domingo, 17 de agosto de 2014

O que é a política no Brasil?

Respondendo a pergunta do título de uma forma objetiva: Um meio de enriquecimento ilícito. Não que esse seja o único, obviamente que não. Mas, no Brasil, um sujeito que se lança na política em sua maioria é porque está fracassado profissionalmente. Com uma legislação eleitoral totalmente falha e totalmente protecionista a quem tem mais poder e alianças (o horário eleitoral obrigatório nas TV's não é dividido de forma igualitária - mas isso não é uma democracia? - o que favorece quem está no poder ou tem maior capacidade de alianças) e com o financiamento absurdos das campanhas eleitorais basicamente por dois tipos de indústrias (de bebidas e de construção civil), as eleições no Brasil, por si só, não podem ser levadas muito a sério. Não é toa que o Joaquim Barbosa soltou o verbo quando disse que nenhum partido político representava o povo brasileiro. Aliás, povo brasileiro que cada vez mais se apresenta como covarde, mesquinho e não obstante... Burro! Não peço perdão por chamar ninguém de burro porque não se trata somente de uma questão de opinião, e sim uma questão de diagnóstico. A maioria dos brasileiros não se interessa por política e daqueles que acham que tem algo a falar sobre, poucos leem sobre ou se informam sobre política. Não é toa que tem um monte de desinformado compartilhando o blog do Sakamoto (conhecimento político quase que metafísico, de pouco valor) e tão poucos que compartilham o blog do Rodrigo Constantino (alto conhecimento técnico político e econômico). O brasileiro não está preparado pra votar por vários motivos, dentre eles: 1- Não estuda sobre política. 2 - Tem medo de se arriscar e prefere deixar que o governo decida o seu futuro. 3 - É catequizado pelas universidade públicas para achar o Comunismo algo vantajoso (vide Marilena Chauí, que além de ser especialista em plágio, ficou famosa por chamar a classe média de fascista - e que é exaltada por jovens idiotas de esquerda). 4 - Exaltação aos fracos... Prova disso tudo é que somos o maior país católico do mundo e o segundo maior país cristão protestante do mundo - o que é o cristianismo a não ser a exaltação do que é... deixa pra lá!. É muito mais fácil achar idiotas na internet falando que a polícia matou mais de 600 pessoas em 2014 (sabe-se lá se a maioria eram ladrões) do que achar alguém dizendo que, por ano, temos mais de 55.000 homicídios do Brasil (todos inocentes, cidadãos comuns). Por que? Porque há um inversão de valores no Brasil. Há uma exaltação a demência (vide o amor inexplicável ao Lula), uma vontade enorme de esquecer os erros cometidos (na hora de votar o povo vai esquecer do Mensalão - maior esquema de corrupção que existiu no Brasil) e por fim uma profunda falta de interesse na verdade. Hoje, as pessoas adoram falar que ninguém tem consciência na hora de votar, mas se você tenta informar ou orientar sobre o candidato certo pelas redes sociais te acham fanático e se doem com uma opinião contundente. Pro brasileiro começar a entender de política ele precisava antes deixar de ser fraco. Pra deixar de ser fraco ele precisaria ser bem educado. Para ser bem educado precisaríamos de um partido menos intervencionista na economia e muito mais atuante em garantir uma educação de base, segurança pública e infra-estrutura. Só assim a tão aclamada democracia se faria legítima em terras tupiniquins. Até que isso aconteça, seremos um país de fracassados, historiadores alienados pelo comunismo e maricas que choram da opinião alheia. Somos a vergonha do mundo no âmbito intelectual. Analisando todo o cenário exposto acima a única conclusão que chegamos é que a política no Brasil se caracteriza pela falta de política.

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