domingo, 18 de maio de 2014

Por que se fala tanto em preconceito no Brasil?

O preconceito pode ser um assunto um tanto quanto delicado quando tratado por um idiota, mas não é o caso aqui. Estamos vivendo em uma era de imbecis e ignorantes que tem medo de dizer o que pensam e de se tornarem fortes. Claro que isso é mais acentuado em países como o nosso, atrasado e onde a preguiça de pensar é cultuada.

Vamos lá! Por que se fala tanto em preconceito no Brasil? Basicamente porque as pessoas no geral são fracas e preguiçosas. Nada contra a preguiça. Já contra a fraqueza podemos realmente ser um pouco mais implicantes. Segundo Nietzsche, o cristianismo começou com toda essa patotada ao cultuar os fracos e condenar entre outras coisas o acúmulo de conhecimento. 

E é por isso que o Brasil, um país cristão, ganha tanto dinheiro com o Criança Esperança, Teleton... Porque além da culpa que nos é imposta pelo fato de termos o que os outros não podem ter, é transferida a responsabilidade do Estado para o cidadão trabalhador. Como se quisessem te convencer que o seu consumo de energia em casa ou o fato de você utilizar o seu carro todo dia está acabando com o planeta! Mentira.

Tirando o lado filosófico do assunto e levando mais para o lado político, se fala tanto em preconceito no Brasil porque é vantagem para um governo com ideais de esquerda que o culto ao fraco e minorias seja exaltado. Por que? Porque assim promovemos aqueles que o Estado possa controlar. E pior, aqueles que ele possa comprar e censurar.

Se o preconceito vier representado por violência ele deve ser tratado antes como ato violento e depois com um ato de preconceito. Agora se um sujeito quer chamar o outro de gordo ou dizer que não gosta de índio e é tratado como preconceituoso, aí começamos podar o direito de alguém expressar sua própria opinião. Por exemplo, se eu disser que acho fulano feio devo correr o risco de ser processado? Óbvio que não. Mas é o que está pra acontecer. Daqui a pouco, perderemos o direito de dizer o óbvio, a verdade, até jogarmos de vez toda a beleza da espontaneidade no lixo.